quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Qualidade de vida em Sampa

Olha só que bacana (do site Planeta Sustentável, artigo publicado em 18.08.2008):

Praças e parques de São Paulo: espaços de convivência
Com 5.500 praças e 43 parques municipais concluídos, que devem chegar a 100, até 2012, São Paulo tem procurado criar soluções para melhoria da qualidade de vida da população

Por Thays Prado

Com uma rotina que envolve trânsito, poluição, correria e muito concreto, é fundamental para a saúde mental dos paulistanos – e de todos os moradores de grandes cidades – ter seus momentos de lazer e de contato com a natureza. Em uma cidade sem praia, nada melhor do que usufruir das praças e parques – espaços públicos, a que todos podem ter acesso, passear com a família, reunir amigos, conhecer novas pessoas e desfrutar de uma paisagem mais verde.

Em evento realizado no dia 14 de agosto, na Editora Abril, quatro especialistas falaram um pouco da situação de nossos espaços públicos de convivência e apontaram soluções – já em andamento – para a preservação e melhoria das praças e parques de São Paulo.

Eduardo Jorge, secretário Municipal do Verde e do Meio Ambiente da cidade de São Paulo, falou sobre o Programa 100 Parques para São Paulo, uma iniciativa da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente, que prevê um total de 100 parques para o município até o ano de 2012.

O secretário comentou que, em 2005, a cidade contava com 33 parques. Desde então, outros dez foram construídos e mais vinte e três estão em fase de implementação. Trinta e quatro novas áreas já foram desapropriadas com a intenção de serem transformadas em parques nos próximos anos e outras 32 áreas estão em fase de negociação e pode ser que também sejam destinadas ao Meio Ambiente.

No último ano, dos quase R$315 milhões que compõem o orçamento da secretaria, cerca de R$50 milhões foram investidos em parques lineares, áreas verdes próximas às várzeas dos rios que, além de se constituírem como espaços de lazer, impedem as enchentes e a invasão imobiliária sobre as águas. De acordo com Eduardo Jorge, a intenção é conseguir mais R$200 milhões junto ao FUNDEMA – Fundo de Defesa do Meio Ambiente para investir nessa mesma tendência no ano que vem.

Um modificação na dinâmica de escolha dos responsáveis pela manutenção e administração dos parques já trouxe vitalidade para esses espaços. Anteriormente, os cargos eram nomeados por vereadores, mas, este ano, foi lançado um edital para a seleção dos profissionais, para o qual mais de duas mil pessoas com nível universitário e experiência em gestão ambiental se inscreveram. “Foi um grande salto administrativo”, garante Eduardo Jorge. Outro quesito que mereceu investimento foi a segurança dos parques municipais. Atualmente, todos eles contam com segurança privada, o que consome R$18 milhões do orçamento da secretaria.

Durante o encontro, o secretário Eduardo Jorge também anunciou o lançamento, previsto para o dia 28 de agosto, do Programa Zeladores, que consiste em contratar moradores do entorno de praças que estejam desempregados e treiná-los para que façam a manutenção desses espaços de convivência. Inicialmente, será feita uma experiência com 40 pessoas, que deve se expandir se o programa funcionar bem.

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Lulas in love

O Diário da Bicicleta é um blog que gosto muito de ler, porque tem a inocência da infância e me faz muito bem.
Hoje publicou uma animação, Lulas in Love. Vai lá ver!

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

A história das coisas

Vi hoje no blog Folha Verde e reproduzo textualmente porque acredito que esse tipo de informação deve chegar ao maior número possível de pessoas.
Como diz lá, vale a pena gastar vinte minutinhos para assistir ao vídeo.

Sinopse:

O que é a História das Coisas? … Desde a sua extração até à venda, uso e disposição, todas as coisas que compramos e usamos na nossa vida afetam as sociedade no nosso país em outros países, mas a maioria disto é propositadamente escondido dos nossos olhos pelas empresas e políticos. A História das Coisas é um documentário de 20 minutos, rápido e repleto de fatos, que olha para o interior dos padrões do nosso sistema de extração, produção, consumo e lixo. A História das Coisas expõe as conexões entre um enorme número de importantes questões ambientais e sociais, demonstrando que estamos destruindo o mundo e auto destruindo-nos, e assim apela a criarmos um mundo mais sustentável e justo para todos e para o planeta Terra. Este documentário vai nos ensinar algo, e acabará por mudar para sempre a maneira como olhamos para todas as coisas que existem na nossa vida e que CONSUMIMOS.


terça-feira, 5 de agosto de 2008

O que os olhos não vêem o coração não sente?

Recebi por e-mail a informação que transcrevo abaixo tal como recebida e fui conferir a veracidade, o que infelizmente consegui fazer...

Oceano de plástico


Durabilidade, estabilidade e resistência à desintegração. As propriedades que fazem do plástico um dos produtos com maiores aplicações e utilidades ao consumidor final, também o tornam um dos maiores vilões ambientais. São produzidos anualmente cerca de 100 milhões de toneladas de plástico e cerca de 10% deste total acabam nos oceanos, sendo que 80% desta fração vem de terra firme.


Foto do vórtex


No oceano Pácífico há uma enorme camada flutuante de plástico, que já é considerada a maior concentração de lixo do mundo, com cerca de 1000 km de extensão, vai da costa da Califórnia, atravessa o Havaí e chega a meio caminho do Japão e atinge uma profundidade de mais ou menos 10 metros . Acredita-se que haja neste vórtex de lixo cerca de 100 milhões de toneladas de plásticos de todos os tipos.
Pedaços de redes, garrafas, tampas, bolas , bonecas, patos de borracha, tênis, isqueiros, sacolas plásticas, caiaques, malas e todo exemplar possível de ser feito com plástico.
Segundo seus descobridores, a mancha de lixo, ou sopa plástica tem quase duas vezes o tamanho dos Estados Unidos.

Ocean Plastic
Para ver a animação do vortex feita pelo Greenpeace, clique aqui.


O oceanógrafo Curtis Ebbesmeyer, que pesquisa esta mancha há 15 anos compara este vórtex a uma entidade viva, um grande animal se movimentando livremente pelo pacifico. E quando passa perto do continente, você tem praias cobertas de lixo plástico de ponta a ponta.

Tartaruga deformada por aro plástico


A bolha plástica atualmente está em duas grandes áreas ligadas por uma parte estreita. Referem-se a elas como bolha oriental e bolha ocidental. Um marinheiro que navegou pela área no final dos anos 90 disse que ficou atordoado com a visão do oceano de lixo plástico a sua frente. 'Como foi possível fazermos isso?' - 'Naveguei por mais de uma semana sobre todo esse lixo'.
Pesquisadores alertam para o fato de que toda peça plástica que foi manufaturada desde que descobrimos este material, e que não foram recicladas, ainda estão em algum lugar. E ainda há o problema das partículas decompostas deste plástico. Segundo dados de Curtis Ebbesmeyer,
em algumas áreas do oceano pacifico podem se encontrar uma concentração de polímeros de até seis vezes mais do que o fitoplâncton, base da cadeia alimentar marinha.

Todas a peças plásticas à direita foram tiradas do estômago desta ave


Segundo PNUMA, o programa das Nações Unidas para o meio ambiente, este plástico é responsável pela morte de mais de um milhão de aves marinhas todos os anos. Sem contar toda a outra fauna que vive nesta área, como tartarugas marinhas, tubarões, e centenas de espécies de peixes.

Ave morta com o estômago cheio de pedaços de plástico


E para piorar essa sopa plástica pode funcionar como uma esponja, que concentraria todo tipo de poluentes persistentes, ou seja, qualquer animal que se alimentar nestas regiões estará ingerindo altos índices de venenos, que podem ser introduzidos, através da pesca, na cadeia alimentar humana, fechando-se o ciclo, na mais pura verdade de que o que fazemos à terra retorna à nós, seres humanos.

Fontes:The Independent, Greenpeace e Mindfully

Ver essas coisas sempre servem para que nós repensemos nossos valores e principalmente nosso papel frente ao meio ambiente, ou o ambiente em que vivemos.


Antes de Reciclar, reduza!


***
Algumas outras fontes sobre o tema:

Planeta sustentável:

(...) A primeira vítima dos plásticos que se depositam nos oceanos é a vida animal. Calcula-se que 267 espécies, principalmente pássaros e mamíferos marinhos, engulam resíduos plásticos ou os levem para seus filhotes julgando tratar-se de alimento. Há seis anos, uma baleia minke foi encontrada morta na Normandia, no norte da França, com 800 quilos de sacolas plásticas no estômago. O plástico encontrado nos oceanos não é apenas aquele que se vê enfeando as praias, como sacolas e garrafas. Uma das principais ameaças vem de peças quase invisíveis, os chamados pellets, bolinhas com meio centímetro de diâmetro utilizadas como matéria-prima pelas indústrias. (...)

Quando eu tinha por volta de 10 anos encontrei bolinhas de plástico na praia. Ninguém sabia explicar de onde vinham. Para mim e algumas outras crianças, virou diversão juntar as bolinhas, um tesouro!, furá-las (coitados dos meus dedos, ai, ai) e fazer colares. Claro que isso não durou muito e também não limpou a praia.

Blue Planet Society

(...) DEAD ZONES are hypoxic (low-oxygen) areas in the world's oceans, the observed incidences of which have been increasing since oceanographers began noting them in the 1970's. In March 2004, when the recently-established UN Environment Programme published its first Global Environment Outlook Year Book (GEO Year Book 2003) it reported 146 dead zones in the world oceans where marine life could not be supported due to depleted oxygen levels. Some of these were as small as a square kilometer, but the largest dead zone covered 70,000 square kilometers. (...)

Tradução livre:
ZONAS MORTAS são áreas hipóxicas (com baixa concentração de oxigênio) dos oceanos do planeta, cuja incidência observada tem aumentado desde que os oceanógrafos notaram sua presença na década de 70. Em março de 2004, quando o recente Programa Ambiental das Nações Unidas publicou o Primeiro Livro Anual de perspectivas Ambientais Globais (GEO Year Book 2003), reportou 146 zonas mortas nos oceanos do mundo onde a vida marinha não posia subsistir devido às baixas taxas de oxigênio. Algumas delas eram tão pequenas quanto um quilômetro quadrado, mas a maior de todas cobria uma área de 70.000 km2.


The Indepentent


sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Idéia genial

Quem me conhece sabe que mais exercício me faria bem. Mas ai surgem algumas dificuldades (e várias desculpas) como o fato de eu detestar academia, de eu ter mais pique de manhã (e ao mesmo tempo ter que sair relativamente cedo depois de cuidar dos cachorros etc) e por ai vai.
Adoraria poder praticar rafting, rappel e outras coisas similares com mais freqüência, mas ai nãohá bolso que agüente tornar isso numa atividade física regular.
A melhor maneira de eu me mexer é me empolgar em algum projeto, como fazer um belo jardim, por exemplo. Ou então as prateleiras que resolvi fazer para meu quarto. Ou ajudar algum amigo na mudança, ou pintando paredes... Enfim: nada dos clássicos abdominais ou flexões ou, ou, ou...

Justamente por isso AMEI a idéia do Green Gym, na Inglaterra.
A matéria publicada na Revista Vida Simples de agosto de 2008 (que eu li no Planeta Sustentável, aqui) faz um ótimo resumo da proposta deles (e eu nem tenho que traduzir, hehehe):


Academia na roça - Cuide do corpo e (de quebra) do meio ambiente

Trocar o conforto da cama para se exercitar nos fins de semana sempre exige uma boa causa: ganhar mais saúde, socializar – e cuidar das áreas verdes do bairro. Estranho? Não na Inglaterra. Há dez anos, a ONG inglesa BTCV administra a bem-sucedida Green Gym (“academia verde”), um programa de malhação em benefício da natureza. Em encontros semanais, voluntários fazem três horas de exercícios em sessões de plantio e poda de árvores, construção de cercas ou lixeiras de madeira, manutenção de canteiros, cultivo de hortas e abertura de trilhas.

Dessa forma, estima-se que os mais de 10 mil participantes dos 95 grupos de Green Gym do Reino Unido já tenham recuperado 2500 praças públicas, canteiros, parques ecológicos – além de ficar em melhor forma física. (segue...)

Navegando por ai

Me deparei com alguns sites/blogs bem bacanas:

Ecotece - vestir consciente
Banco do Planeta - juntos por um planeta melhor (iniciativa do Bradesco)
Bicicletada - por ruas com menos poluição