quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Guerra de vampiros

Sonhos são sempre interessantes. Ao menos os meus são, pelo surreal neles contido. Adoro sonhar, talvez porque raramente lembre de meus sonhos. Nesses últimos dias tenho sido premiada com boa memória de sonhos, eba!
Ontem estive processando a capacitação do censo de arbolado urbano e sonhei que relevava agaves (e alguma yucas intrometidas).

Já ante-ontem sonhei que tinha um amigo vampiro e que ele era o típico personagem mocinho do filme que salva o mundo dos maus vampiros. Havia um quarto secreto onde ninguém podia entrar (mas eu entrei ainda assim - fodona!) e um monte de coisas surreais. Sensações estranhas, desinquietante e boas passaram por mim com esse sonho - deve ter sido pela chuva que me acordou no meio do sonho durante a madrugada.

Mas sem dúvida o melhor desses últimos dias foi o sonho com OQR.

Sonhar é bom!

domingo, 28 de novembro de 2010

Sonho meu, sonho meu

OQR: beijo mutuamente roubado


Foi um daqueles sonhos em que a gente parece participar de forma ativa, influenciando os acontecimentos apesar de não ter influência sobre cenário e os personagens participantes.
Estávamos em uma viagem coletiva, do tipo que fazíamos quando alugávamos uma casa na praia e nos esparramávamos pelo chão da sala, dos quartos, dos corredores e as esperas pela vez de usar o banheiro às vezes ficavam tensas.

Cena 1: típica mesa de bar de Sampa, galerinha (acho que éramos 6 – e não estou falando do livro). Olhos Que Riem estava sentado em frente a mim, ao lado de uma amiga (?) que não sei quem era e que a todo instante dizia a quem queria ouvir (o garçom, por exemplo) que o namorado dela isso e aquilo. Referia-se a OQR, mas ele não reagia positivamente a suas insinuações, pelo contrário, nossos olhares constantemente se encontravam de uma forma interessante.

Cena 2: corta cena do bar e estamos de volta na casa, uma casa térrea, bem comprida, decidindo quem dorme aonde e tal. Meu quarto era nos fundos e OQR estava rondando por lá tb.

Cena 3: de repente a casa muda completamente de aspecto, agora ela tem 2 andares... Sei que OQR foi para o ‘quarto dele’ no andar de cima. Desapareceu por lá... Está demorando. Quando decido que vou apenas terminar o que estou fazendo e ir ver como ele está – com a desculpa de precisar pegar algo lá ou sei lá – ele aparece de banho tomado, perfumado e seu cabelo ainda molhado. Ai, ai. Senta no sofá e começa a conversar com alguém em russo e mamis repara nisso – afinal, ele não fala russo e os que falam não estão em casa, saíram para passear.
Olhei de relance e desviei o olhar – ele estava me olhando. Que calor!
Continue arrumando a cama que estava no meio do corredor e de repente Yary estava lá – teria que fazer um belo exercício de memória e contas para ver a quantos anos não nos vemos.
Resolvi trocar a música, pensando em chamar sua atenção, claro. Coloquei uma fita K7 (! – pode?) e Oswaldo Montenegro começou a cantar enquanto Yary e eu dançávamos. Esse momento a cama se transforma em mesa e a pouca distância dela há outra e eu começo a me balançar entre ambas, apoiando as mãos sobre as mesas como fazíamos quando crianças usando os corrimãos de escadas ou no fim da escada rolante, hehehe. Estava exultante, feliz, cantando. E ele me olhando (ai, ai!). Rindo do que estou fazendo. Aproximando-se de mim com o olhar grudado no meu.
Logo OQR se aproxima como quem não quer nada além de comentar algo e ai acontece o beijo mutuamente roubado. Ambos com a mesma intenção, ambos com a surpresa de que o outro fez o mesmo. No susto nos separamos, afinal alguém poderia ver... Coisa de adolescente (apesar de termos a idade de hoje).

Faltou a oportunidade de continuar o sonho e ver no que mais ia dar. Estive a ponto de perguntar qual é que é a da mina que o chama de ‘novio’ – pois é, o sonho era falado em espanhol, russo e português – como poderia ser diferente? E pressenti uma resposta positiva para mim, mas ficou no pressentimento. Acordei... Dá pra continuar com o próximo capítulo hoje à noite?

Elena sem H – 28NOV10

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Quero colo, vou fugir de casaaaaa...

Bem que o telefone podia tocar e ser para mim. alguém querido chamando pra uma volta no parque, uma breja, pra ouvir um CD novo, um churras...
Marly: saudades de 'vem pra minha casa e a gente faz uma sopa' e de ficar horas e horas e mais horas papeando. De onde é que saía tanto assunto? Criss, Tchuli, morar perto de vcs era o máximo tb. Gegê, trabalhar na sua rua tinha você como ponto forte.
Tantos encontros, juntações, casórios, nascimentos acontecendo e eu tão longe...
Saudades de uma praia, do encontro anual da ECO01 (com amigo roubado!), da minha casinha...
Por que será que aqui as pessoas são legais, divertidas, amorosas... mas só no ambiente que frequentamos em comum? Ninguém nunca marca nada além, não me inclui no seu lazer, na sua roda de amigos. Ah, se fosse ao contrário, se qualquer um viesse a São Paulo e parasse em 'minhas mãos' haveria mais um na turma e a diversão estaria garantida.
Hoje me sinto só, tão só. Carente. Quero colo!!! Quero viver, sair, conhecer lugares, viajar, tirar fotos divertidas, acumular lembranças.
Saudades de vocês, meus amigos queridos. CUIDEM-SE muito, ok?

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Manifestando minha incompreensão e inconformidade

Recebi de uma amiga por mail. A UIPA  - União Internacional de Proteção aos Animais - está questionando se isso é arte. Pergunto o mesmo. Há mais gente compartilhando essa opinião.

Abaixo, o texto que recebi por mail e que aparentemente foi escrito pela presidente da UIPA (procurei no site deles e não achei, mas é pertinente e poderia ser real).



De 25 de setembro próximo até o mês de dezembro, a 29ª Bienal de São Paulo exibirá, como obra de arte denominada " Bandeira Branca" de NUNO RAMOS, três urubus confinados em um viveiro, ao som de 50 (cinquenta) alto-falantes, que reproduzirão três músicas distintas: 'Carcará','Bandeira Branca' e 'Acalanto.

Assim, as aves terão de suportar, por três meses sem descanso, o confinamento em um recinto inóspito, que os priva de liberdade e de luz solar e os submete ao intenso ruído advindo de cinquenta alto-falantes e ao forte ruído externo proveniente da circulação de pessoas da Bienal, sem falar na exagerada iluminação artificial que incide sobre a "obra de arte".

Inconteste a natureza abusiva da referida "obra", porque submete animais a ambiente e à situação que em tudo contrariam a natureza de sua espécie, com o agravante de o evento dar-se em local aberto ao público, por onde passam milhares de pessoas, nas quais se incutirá a ideia de que o sofrimento de animais pode ser concebido como arte e entretenimento.

Convém mencionar que, em fevereiro de 2006, o Instituto Tomie Ohtake exibiu obra do mesmo artista em que três burros eram expostos com grandes caixas de som atreladas ao dorso. Foi a UIPA quem interviu para que o equipamento de som fosse retirado dos animais.

Em 2008, em exposição intitulada "Monólogo para um Cachorro Morto" o mesmo artista exibiu vídeo de um cão morto, vitimado por atropelamento em estrada. Vê-se que o artista retrata como arte o infortúnio de animais.

A UIPA está pedindo providências às autoridades competentes.

Saudações

Vanice T. Orlandi
Presidente



Aqui, mais informações (de onde tirei a foto acima).

sábado, 28 de agosto de 2010

Zôo de Buenos Aires


Semana passada participei de uma celebração à Pacha Mama (mãe terra). Em agosto fazem-se oferendas a ela para que a primavera venha boa e ajude em tudo o que a terra nos dá quando plantamos. Isso foi no Jardim Botânico e como acabou cedo, resolvi atravessar a Av. Las Heras e entrar no zoológico de Buenos Aires, algo que não fazia desde minha adolescência.


Dentro do zoológico - pano de fundo: prédios da cidade


O zôo vende uma ração balanceada que ode ser dada a certos animais - há uns escorregadores de comida nas jaulas dos animas que a podem receber. Mas as pessoas são teimosas e querem alimentar também os demais. E esse alimento faz mal às girafas, por exemplo. Como as jaulas são pequenas e estamos tão perto que quase as podemos tocar, voluntários ficam marchando junto a elas e repetindo incansáveis vezes: 'Chicos, no se puede dar de comer a las girafas'


Eles até que se esforçam em melhorar o zôo, mas não conseguem... O lugar é muito pequeno. Por uma questão legal, se desocuparem o terreno para mudar o zôo de lugar terão que devolvê-lo aos herdeiros daqueles que o doaram única e exclusivamente para ser utilizado como zoológico. Está numa região muito valorizada de Buenos Aires, então imaginem só se o governo quer devolver. Por essa restrição de metros quadrados as jaulas são mesmo jaulas: pequenas, feias, cheias de grades. Os pobres animais são verdadeiros prisioneiros, tristes.
Comparando com o único outro zôo que conheço, o de São Paulo, esse beira o mal-trato. E vejam bem: eles têm uma equipe grande de pessoas bem treinadas, muitos voluntários em veterinária e até em paisagismo para melhorar o ambiente, mas simplesmente ficou pequeno.
Na época em que foi criado o conceito de zoológico era outro e havia bem menos bichos. Hoje em dia os zôos mais modernos trocam as grades por vidros, recriam o ambiente natural dos animais, lhes dão espaço. Mas aqui isso é realmente impossível, uma pena.

Resumindo: se vier, não gaste seu rico tempo de turista e seu dinheirinho indo ao zôo de Buenos Aires. Se quiser ver natureza e animais, vá ao bioparque Temaiken (que ainda não conheço), que promete ser bem melhor.


E esse é o tamanho de uma jaula... e nem é das piores! Não tem grades assustadoras e é bastante ampla

sábado, 24 de julho de 2010

Buenos Aires para niños


Descoberto por uma amiga que é ótima em garimpar blogs legais - já me apresentou vários, entre eles o Chucrute que tanto amo ler.
Fica ai a dica de quem quer vir pra cidade das vacas voadoras com crianças: Buenos Aires para Niños.
Avisem a data de chegada e acompanho vocês!

sexta-feira, 18 de junho de 2010

E se fosse na sua casa?

20 de abril de 2010: derramamento de óleo no golfo do México, 11 mortos na plataforma de extração... O maior derramamento da história.
E se fosse na sua casa?

Siga o link, deixe o site identificar sua localização (ou preencha os campos) e leve um baita susto como aconteceu comigo...

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Bike VW é eco

Recebi do meu querido irmão. Adorei a proposta. Quero um carro que venha com ela ;-)




Segue um Ctrl+C / Ctrl+V do e-mail recebido.



A Volkswagen apresentou o seu primeiro veículo de duas rodas e o conceito "Think Blue" na Auto China 2010. Por incrível que possa parecer, a bicicleta da Volkswagen chamou mais atenção das pessoas do que os seus próprios carros, além disso gerou no mundo inteiro curiosidade para ver no You tube como ela funciona (vídeo acima ). A empresa tem se referido a ela como a obra de arte da mobilidade. A VW Bik.e não tem pedais, é dobrável, freio a disco nas duas rodas e funciona a bateria que pode ser recarregada no próprio carro, em corrente contínua ou numa tomada AC Comum. foi concebida para se encaixar perfeitamente no compartimento do pneu estepe da carro. O Conceito de mobilidade deste equipamento é para que a bicicleta seja um complemento do carro. Assim, o motorista poderia deixar o carro num estacionamento fora dos grandes centros congestionados e trafegar em zonas com tráfego elevado com sua bicicleta elétrica.


sexta-feira, 21 de maio de 2010

Cão ecológico

Thanks Marina Lima por indicar o video ;-)


Doe palavras

Recebi por e-mail de uma amiga muito querida e comparto essa bela idéia com vocês.

O Hospital Mário Penna, em Belo Horizonte, que cuida de doentes com câncer,
lançou um projeto sensacional que se chama "DOE PALAVRAS". Fácil, rápido e
todos podem doar um pouquinho.
Você acessa o site Doe Palavras, escreve uma mensagem (pequena como no twitter) e sua mensagem aparece no telão para os pacientes que estão fazendo o tratamento.

Já doei alguma hoje. Bom fim de semana!

terça-feira, 27 de abril de 2010

Granizo catástrofe


18 de abril de 2010, Olivos - Buenos Aires, Argentina


Alguém já viu a Terra se defendendo dos constantes ataques sofridos pelo ser humano e seu 'desenvolvimento'? Até domingo retrasado eu podia me considerar sortuda por nunca ter passado por um tsunami e nem ter estado presente em catástrofes consideradas naturais como vulcões ou terremotos (que não sofrem interferência do homem - será?).
Depois de me sentir apedrejada dentro do trem e não dar muita bola (afinal, granizo é algo conhecido), me espantei com o tamanho das bolas de gelo que pintavam de branco o gramado da praça que fica ao lado da estação de trens.

A foto não é muito boa, era noite

Mesmo assim, não dei muita bola... Mas quando vi uma reunião de vizinhos na rua falando sobre o assunto e mais ainda quando entrei em casa e vi o tamanho real da coisa (as bolas da praça já estavam bastante derretidas) comecei a achar tudo muito absurdo e sobrenatural.
O 'cambio climático' (como se diz por aqui) demonstrou a força da Natureza: fomos 'agraciados' com uma tempestade de granizo onde os gelos eram do tamanho de laranjas (ou bolas de tênis, se preferirem uma comparação de tamanho menos variável). Durou cerca de 10 minutos, mas foi 'eficiente' e seu rastro de destruição pode ser apreciado pelo bairro e ficará presente por mais um bom tempo. Uma semana depois ainda há muitíssimas casas com telhas quebradas (inclusive a de meus pais), as pilhas de telhas, vidros, lâminas plásticas e toldos se amontoa nas calçadas do bairro, carros com amassados e vidros quebrados agora fazem parte da paisagem. Dá-lhe judiar da pobre Gaia... Finalmente Ela resolveu se defender!

Quem não tem teto de vidro que atire o primeiro granizo

Vocês acham que se tivesse tirado a cadeira do meio do gramado ela teria sobrevivido ao incidente? Não tenho certeza... Havia outras três empilhadas debaixo do telhado da churrasqueira e, não perguntem como, só a última debaixo ficou inteira...

Os bairros de Olivos, Martinez e região foram os mais atingidos. Vê-se gente andandando por tudo quanto é telhado.

Se não são pilhas assim, são caçambas pequenas ou grandes ou sacolas de entulho se acumulando pelas calçadas - a prefeitura não dá conta de recolher.

O bom é que ninguém que conheço se machucou. Então brindemos: enquanto uns tomam whisky com gelo do glaciar Perito Moreno, brindamos com coca light e gelo dos Deuses ;-)


Clique nas imagens para ampliar

quinta-feira, 11 de março de 2010

A Natureza agradece

Muito bom! Vejam só a boa notícia recebida via newsletter do Akatu hoje.

Xanxerê comemora 1 ano de combate ao uso excessivo de sacolas plásticas

Sacolas_Retornáveis_Compactada_2Números levantados pelos supermercadistasde Xanxerê, cidade do Oeste de Santa Catarina, apontam que nos sete maiores supermercados da cidade o consumo de sacolas plásticas baixou de 1 milhão para 150 mil unidades por ano. Sacola retornável é a opção mais usada

Veja mais...


quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Papel higiênico

Recebi essa notícia por mail do meu irmão, fui até o site da folha Online conferir a fonte e repasso essa idéia fantástica para compartilhar boas idéias e ter um lembrete - quem sabe isso chegue desse lado do oceano e possamos ver que tal é.
Lá tem um vídeo - é curto, mas mostra a tal da máquina.


03/02/2010 - 08h42

Máquina japonesa transforma papelada do escritório em papel higiênico

da Folha Online

Uma máquina que transforma papel de escritório em papel higiênico. Essa é a função da "White Goat", criada pela empresa japonesa Oriental, que tritura as folhas e as dissolve na água até a mistura atingir a consistência adequada. Cada rolo de papel higiênico usa 40 folhas de papel A4 e leva 30 minutos para ser produzido.

Segundo a empresa, o uso os rolos reciclados evita que 60 cedros sejam derrubados por ano. A invenção deve ser lançada no segundo semestre deste ano.