domingo, 28 de novembro de 2010

Sonho meu, sonho meu

OQR: beijo mutuamente roubado


Foi um daqueles sonhos em que a gente parece participar de forma ativa, influenciando os acontecimentos apesar de não ter influência sobre cenário e os personagens participantes.
Estávamos em uma viagem coletiva, do tipo que fazíamos quando alugávamos uma casa na praia e nos esparramávamos pelo chão da sala, dos quartos, dos corredores e as esperas pela vez de usar o banheiro às vezes ficavam tensas.

Cena 1: típica mesa de bar de Sampa, galerinha (acho que éramos 6 – e não estou falando do livro). Olhos Que Riem estava sentado em frente a mim, ao lado de uma amiga (?) que não sei quem era e que a todo instante dizia a quem queria ouvir (o garçom, por exemplo) que o namorado dela isso e aquilo. Referia-se a OQR, mas ele não reagia positivamente a suas insinuações, pelo contrário, nossos olhares constantemente se encontravam de uma forma interessante.

Cena 2: corta cena do bar e estamos de volta na casa, uma casa térrea, bem comprida, decidindo quem dorme aonde e tal. Meu quarto era nos fundos e OQR estava rondando por lá tb.

Cena 3: de repente a casa muda completamente de aspecto, agora ela tem 2 andares... Sei que OQR foi para o ‘quarto dele’ no andar de cima. Desapareceu por lá... Está demorando. Quando decido que vou apenas terminar o que estou fazendo e ir ver como ele está – com a desculpa de precisar pegar algo lá ou sei lá – ele aparece de banho tomado, perfumado e seu cabelo ainda molhado. Ai, ai. Senta no sofá e começa a conversar com alguém em russo e mamis repara nisso – afinal, ele não fala russo e os que falam não estão em casa, saíram para passear.
Olhei de relance e desviei o olhar – ele estava me olhando. Que calor!
Continue arrumando a cama que estava no meio do corredor e de repente Yary estava lá – teria que fazer um belo exercício de memória e contas para ver a quantos anos não nos vemos.
Resolvi trocar a música, pensando em chamar sua atenção, claro. Coloquei uma fita K7 (! – pode?) e Oswaldo Montenegro começou a cantar enquanto Yary e eu dançávamos. Esse momento a cama se transforma em mesa e a pouca distância dela há outra e eu começo a me balançar entre ambas, apoiando as mãos sobre as mesas como fazíamos quando crianças usando os corrimãos de escadas ou no fim da escada rolante, hehehe. Estava exultante, feliz, cantando. E ele me olhando (ai, ai!). Rindo do que estou fazendo. Aproximando-se de mim com o olhar grudado no meu.
Logo OQR se aproxima como quem não quer nada além de comentar algo e ai acontece o beijo mutuamente roubado. Ambos com a mesma intenção, ambos com a surpresa de que o outro fez o mesmo. No susto nos separamos, afinal alguém poderia ver... Coisa de adolescente (apesar de termos a idade de hoje).

Faltou a oportunidade de continuar o sonho e ver no que mais ia dar. Estive a ponto de perguntar qual é que é a da mina que o chama de ‘novio’ – pois é, o sonho era falado em espanhol, russo e português – como poderia ser diferente? E pressenti uma resposta positiva para mim, mas ficou no pressentimento. Acordei... Dá pra continuar com o próximo capítulo hoje à noite?

Elena sem H – 28NOV10

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