quarta-feira, 28 de maio de 2008

Oh my God!

Mais uma da série "Ai meu Deus do Céu, Ai minha Vigi Maria"

OH - MY - GOD!
[Com a entonação e pronúncia pausadas de Janice (Friends).

Ele
está por aqui e ainda surte efeito sobre mim. Como não é daqui e mal aparece por aqui (que tristeza!), a coisa fica difícil. Flertar é uma delícia. As borboletinhas no estômago são uma sensação que não tenho com a freqüência que gostaria de ter. Os olhares, os toques, os abraços deliciosos. Mas as combinações de almoço, de cervejas, de coisas nunca saem dos planos. E fato é que ele não mora aqui e mal está por aqui.
OK. Nesse caso só resta desencanar, parar de sonhar acordada, certo? Certo!
Quase certo...

Um belo dia descobri que ele está namorando. O dia continuou belo, não ficou nublado. Ufa! Deve estar "passando" - o desencanar parece estar acontecendo.

Mas (na história do Brasil e na minha sempre existe um "mas"), a "ordem" foi dada pelo racional, é claro. Quem disse que o emocional acompanha?
Até ontem eu acreditava que tinha passado. Não é que eu estivesse sofrendo ou passando mal ou nada parecido e que a cura me fez ficar mais feliz. Eu apenas há muito tempo sequer me lembrava de sua existência. Pronto. Simples. Só isso.
Até ontem...

Uma simples frase ("- Ah, ele estará aqui amanhã") fez todos os sentimentos de adolescente apaixonada voltarem em ebulição completa, as anteninhas ficarem ligadas, a imaginação fazer um retrato perfeito dele de forma instantânea. Mas passou. Fui para casa, fiz coisas, dormi, acordei, sai, blá-blá-blá (Whyscas sachê) sem nem lembrar desse fato. Até que o vi, o cumprimentei, o olhei nos olhos...
Aaaaaaaaaaaaaai! Só me resta suspirar...

*suspiro!!!*

Já desisti de querer que passe. Vou mais é curtir cada abraço, cada toque, cada olhar e cada sorriso. Sentir prazer é muito bom. Seja da forma que for e quando for. E mesmo que seja só para mim, sem compartilhar (o que seria muuuuito melhor, vejam bem!).
Decidi que vou curtir as borboletinhas mesmo sabendo que não irão sair do estômago. E torcer, já que a esperança é a última que morre, que na próxima vez em que elas aparecerem o mesmo fenômeno se repita também em um estômago alheio.

***

Este aqui também foi inspirado nele...

Um comentário:

IsABela araÚjo siLVA disse...

Elenildis, essas tais borboletas precisam viajar um pouco! Mudar de ares entende?
Eu não as sinto mais... faz muito tempo já que elas não aparecem, por isso resolvi cuidar do meu jardim, quem sabe?