Esse foi o primeiro blog que nasceu no idos de abril de 2006 e levou quase um ano para realmente começar a existir. Tinha de tudo (e ainda tem). Alguns assuntos apareciam com muita frequência e ocasionaram a criação de outros dois blogs: o Colorindo a Paisagem e o Nem Só de Caviar. Bem-vindos a todos eles!
quinta-feira, 31 de janeiro de 2008
Pão, pão, pão, pãaaaao!
Ultimamente ando inspirada na cozinha. Cansei de comer sempre o mesmo, de pedir por telefone, de improvisar um sanduba.
Sempre achei legal fazer pão, de meter a mão na massa.
Essa receita eu tinha separado há algum tempo e a coisa de duas semanas passei no horti-fruti para comprar o farelo de trigo e aproveitar o fermento fresco que estava na geladeira nessa receita.
Cheguei em casa e... cadê a receita?
Claro que tampouco lembrava em que blog a receita havia sido publicada.
Ontem achei a dita na gaveta do escritório, ai passei novamente no horti-fruti para comprar fermento e farinha integral e finalmente experimentar esse pão que leva açúcar mascavo.
O aroma dele estava perfeito, mas depois dos raviólis não havia um pingo de fome nem sequer para tirar uma casquinha e provar.
Já o café da manhã de hoje foi farto: melão, café com leite, pão fresquinho com minha geléia-mousse de ameixas. Nham, nham!
A receita desse pão eu peguei aqui, no blog Kafka na praia.
Ravióli para dois - o plágio
* Cozinhei no vapor, separadamente, cubos de cenoura, vagem picadinha e grãos de milho - tudo al dente
* Amassei as cenouras e temperei com bastante noz moscada, pimenta do reino branca moída na hora e sal
* Incorporei a esse purê o milho e a vagem
[==> anotação para a próxima vez: colocar a cenoura num pano de prato e espremer antes de incorporar o restante, porque soltou muita água quando cozinhei os raviólis e o prato final acabou ficando um pouco aguado]
Ai é só usar para rechear a massa, exatamente como a Tatu explica (segue cópia do texto dela abaixo).
Acabei fazendo raviolões gigantescos por pressa (o estômago estava reclamando), mas acho que seria mais legal se fossem menorzinhos mesmo.
Cozinhei os raviólis somente em água com um pouco de sal por 5 minutos. Ficaram al dente.
O molho
Fiz um molho improvisado com uma lata de molho pronto Tarantela + 2 dedinhos de vinho tinto + folhas de manjericão fresco + pimenta do reino branca moída na hora + um pouco de sal e 1/2 caixinha de creme de leite que estava dando sopa na geladeira. O aroma que desprendia da panela era uma tortura! Ainda bem que era na minha cozinha, não na do vizinho!!
Receita e recheio aprovados por mim e por meu irmão.
Ravióli integral (receita da Tatu)
- 150g de farinha de trigo
- 50g de farinha de trigo integral
- 2 ovos
- sal
Misture as duas farinhas e faça um monte. Fure o topo do monte e despeje ali os ovos, cobrindo-os com uma pitada generosa de sal. Incorpore os ovos à farinha usando a ponta dos dedos e siga amassando e sovando a massa com as mãos, conforme ela toma corpo.
Caso ache a massa dura, umedeça as mãos em água potável e amasse mais, repetindo o processo até adquirir a consistência elástica e lisa que sua massa precisa.
Enrole a massa pronta em um filme plástico e deixe descansar por uma hora (tempo de sobra para preparar o recheio).
Passada a hora, divida a massa em 3 ou 4 pedaços e abra com rolo de macarrão ou em máquina específica para a tarefa, fazendo placas finas. Deixe as placas secarem por alguns minutos sobre uma toalha ou sobre a mesa enfarinhada, coloque bolotinhas de recheio em espaços intercalados, passe o dedo umedecido com água ao redor do recheio e aperte outra placa de massa por cima da primeira, fechando os raviólis.
Corte os raviólis e aperte as bordas com um garfo, para firmar. Depois disso, coloque a água para ferver, cozinhe de 3 a 5 minutos (dependendo do tamanho dos seus raviólis) e pronto, misture ao molho de sua preferência.
Apesar da medida ser para duas pessoas, sobrou uma porção para uma refeição num dia de fome moderada. Congelei o prato pronto, com molho. Veremos no que vai dar...
E para o almoço de hoje separei macarrão integral com funghi seco e o molho dos raviólis, mas esqueci na bancada da cozinha... Ainda bem que não está tanto calor, quem sabe não estrague até eu voltar para casa de noite...
terça-feira, 29 de janeiro de 2008
O que fazer com o creme de leite fresco
Encontre um monte de eco, pouca inspiração e nenhuma vontade de ir ao supermercado.
Continue vasculhando e descubra morangos, mirtilos (também conhecidos como blueberries) e framboesas congelados.
Abra um sorriso, coloque tudo no liquidificador, acrescente açúcar e o creme de leite e bata até ficar homogêneo, torcendo para aquela barulheira toda não acordar seu irmão.
Prove.
Não se convença e prove de novo. Mas não demais, deixe algo para depois.
Coloque o creme em algum pote com tampa (eu usei vidros) e leve ao congelador. Se tiver uma sorveteira, melhor. O meu endureceu, mas não tanto que não pudesse ser servido.
Montei a sobremesa com Nutella e hortelã.
- Tem mais?
- Ah, que pena... acabou...
Es regnet, es regnet, die Erde wird SEHR nass
Tive que resgatar o dill antes de sair de casa. Justo ele que não gosta de muita água e que deseja muito, muito sol. O vaso estava num ponto da parede que não deveria ser tão sujeito à chuva... Coitado. Tomara que sobreviva.
segunda-feira, 28 de janeiro de 2008
Ervas + Temperos
E ainda mudinhas de manjericão enraizando.
Também estou testando a estufa individual da Neide com uma cebolinha.
Isso me faz muito bem!
sexta-feira, 25 de janeiro de 2008
De volta ao alho-poró
Paula Negraes diz sobre o alho-poró: "Seu nome científico allium, assim como o alho e a cebola, deriva da palavra céltica all, que significa 'pungente' ou 'picante'. O que ainda não respondeu minha pergunta, se é legume, verdurta, tempero, "verde"...
Linganotto o classifica como "erva de origem eurasiática".
Ficha técnica:
LINGANOTTO NETO, Nelusko. Ervas&Temperos com suas Receitas. Dicionário gastronômico. São Paulo: Ed. Gourmet Braszil / Boccato Editores, 2006.
NEGRAES, Paula. Guia A-Z de Plantas. Condimentos. São PAulo: Bei Comunicação, 2003.
***
Alho poró
Há semanas cada vez que ia fazer alguma compra pensava em comprar alho poró e fazer uma torta. Faltava a receita, que encontrei ontem, exatamente como a receita que eu imaginava para uma torta de alho poró.
Bom, tinha eu a receita e visitas em casa. Se já não precisava de motivo para fazer a torta, assim só tinha ficado melhor.
Foto e receita encontrei publicadas ontem (24.01.2008) no Rainhas do Lar, que têm uma seção onde publicam receitas das comadres que é bem bacana. O blog inteiro é muito legal.
A receita está aprovada. Na próxima vez irei dobrar a quantidade de alho poró. Dá para inventar outros receios também.
Para facilitar a vida, Ctrl+C / Ctrl+V básicos, já que o Rainhas não tem link para cada postagem individual.
Torta de alho poró da Olívia
Oi Faby, depois de muito tempo sem cozinhar por conta das férias, estou resgatando antigas receitas de família e esta torta é uma delícia, guardados os créditos à amada e agora extinta revista Cláudia Cozinha, espero que você goste, beijuca .
Massa - Bater no liquidificador
1 xícara de farinha de trigo
1 xícara de leite
1/2 xícara de maisena
1/4 xícara de azeite
1 1/2 colher (sopa) de fermento em pó
1 1/2 colher (chá) de sal
3 ovos
Recheio
Aqueça 2 colheres de sopa de manteiga em fogo médio e refogue dois talos de alho poró (só a parte mais branquinha) até ficar macio. Tempere com sal (eu usei um cubo de caldo de galinha). Dissolva 2 colheres (sopa) de farinha de trigo em 1 xícara de leite e acrescente ao alho poró até engrossar. Retire do fogo e deixe esfriar.
Aqueça o forno em temperatura média. Despeje metade da massa em um refratário e, por cima, o recheio. Cubra com a massa restante, polvilhe com queijo ralado e asse até dourar.
D-i-v-i-n-o. Mando fotos do antes e depois.
***
Ai Olivia, essa torta pinta sempre lá em casa, assim mesmo, de alho poró. Fala pra mim, tem mais gostosa e prática?
Obrigada pela receita comadre.
Bjo!
Faby
quinta-feira, 24 de janeiro de 2008
Uma no direito, outra no esquerdo
Caramba, 1998!! Se não venceu ainda, está para vencer... - foi a continuação dos pensamentos.
OK: lembrete no celular colocado para checar o comprovante de vacinação em casa. Não é que tinha vencido dia 18 de fevereiro?
Então ontem de manhã decidi ir ao posto de saúde, encarar a fila e me re-vacinar.
Aproveitei para tomar também a anti-tetânica. Afinal, para quem gosta de viver com terra debaixo das unhas isso se torna ainda mais necessário, certo?
Sudaí. Uma no direito (febre amarela), outra no esquerdo (anti-tetânica). A segunda ainda requer reforço em março (e terceira dose também? Sei lá, depois eu descubro).
quarta-feira, 23 de janeiro de 2008
Ressuscitou
Será que ela agüenta pelo menos até o fim das férias?
terça-feira, 22 de janeiro de 2008
Caldinho de feijão
O de ontem tomei acompanhada da Cris no Botiquinho (Rua Capitão Otávio Machado, 447). Estava delicioso, com alho dourado, salsinha e um pãozinho bem fresco! Pena que minha máquina fotográfica entrou em greve, fico devendo a foto.
28 dias e contando
Tudo normal no reino do pré-viagem.
segunda-feira, 21 de janeiro de 2008
Fita azul
Também evito ficar enviando textos por e-mail. Nessa era da tecnologia todos temos bem mais coisas para ler do que damos conta. E ler para ver se vale a pena ler, já toma muito tempo.
Por sorte meus amigos também têm essa consciência e me repassam poucas coisas desse gênero. As que recebo geralmente valem a leitura e muitas vezes valem a pena ser repassadas.
Hoje recebi um texto que se encaixa nessa categoria. Há muita gente que merece uma fita azul na minha vida. Para não ser injusta e para não super-lotar a caixa de entrada de ninguém, reproduzo aqui o texto, tal como o recebi. Sinta-se presenteado com fitas azuis você também.
*****
Uma professora de determinado colégio decidiu homenagear cada um dos seus formandos dizendo-lhes da diferença que tinham feito em sua vida de mestra.
Chamou um de cada vez para frente da classe. Começou dizendo a cada um a diferença que tinham feito para ela e para os outros da turma.
Então deu a cada um uma fita azul, gravada com letras douradas que diziam: 'Quem Eu Sou Faz a Diferença'. Mais adiante, resolveu propor um projeto para a turma, para que todos pudessem ver o impacto que o reconhecimento positivo pode ter sobre uma comunidade. Deu aos alunos mais três fitas azuis para cada um, com os mesmos dizeres, e os orientou a entregarem as fitas para as pessoas de seu conhecimento que achavam que desempenhavam um papel diferente.. Mas que deveriam poder acompanhar os resultados para ver quem homenagearia quem, e informar esses resultados à classe ao fim de uma semana.
Um dos rapazes procurou um executivo iniciante em uma empresa próxima, o homenageou por tê-lo ajudado a planejar sua carreira. Deu-lhe uma fita azul, pregando-a em sua camisa. Feito isso, deu-lhe
as outras duas fitas dizendo: "Estamos desenvolvendo um projeto de classe sobre reconhecimento, e
gostaríamos que você escolhesse alguém para homenagear, entregando-lhe uma fita azul, e mais outra, para que ela, por sua vez, também possa homenagear a uma outra pessoa, e manter este processo vivo. Mas depois, por favor, me conte o que percebeu ter acontecido..."
Mais tarde, naquele dia, o executivo iniciante procurou seu chefe, que era conhecido, por sinal, como uma pessoa de difícil trato. Fez seu chefe sentar, disse-lhe que o admirava muito por ser um gênio criativo. O chefe pareceu ficar muito surpreso. O executivo subalterno perguntou a ele se aceitaria uma fita azul e se lhe permitiria colocá-la nele. O chefe surpreso disse: "É claro." Afixando a fita no bolso da lapela, bem acima do coração, o executivo deu-lhe mais uma fita azul igual e pediu: "- Leve esta
outra fita e passe-a a alguém que você também admira muito". E explicou sobre o projeto de classe do menino que havia dado a fita a ele próprio.
No final do dia, quando o chefe chegou a sua casa, chamou seu filho de 14 anos e o fez sentar-se diante dele. E disse: "- A coisa mais incrível me aconteceu hoje. Eu estava na minha sala e um dos executivos subalternos veio e me deu uma fita azul pelo meu gênio criativo. Imagine só! Ele acha que sou um gênio! Então me colocou esta fita que diz que 'Quem Eu Sou Faz a Diferença'. Deu-me uma fita a mais pedindo que eu escolhesse alguma outra pessoa que eu achasse merecedora de igual reconhecimento. Quando vinha para casa, enquanto dirigia, fiquei pensando em quem eu escolheria e pensei
O menino, pego de surpresa, desandou a chorar sem parar, convulsivamente. Ele olhou seu pai e falou entre lágrimas: "- Pai, poucas horas atrás eu estava no meu quarto e escrevi uma carta de
despedida endereçada a você e à mamãe, explicando porque havia decidido suicidar-me e lhes pedindo perdão. Pretendia me matar enquanto vocês dormiam. Achei que vocês não se importavam comigo. A carta está lá em cima, mas acho que afinal, não vou precisar dela mesmo."
Assustado, o pai foi ao quarto do jovem e encontrou a carta cheia de angústia e de dor. O homem foi para o trabalho no dia seguinte completamente mudado. Ele não era mais ranzinza e fez questão de que cada um dos seus subordinados soubesse a diferença que cada um fazia. O executivo que deu origem a isso ajudou muitos outros a planejarem suas carreiras e nunca esqueceu de lhes dizer que todos e cada um haviam feito uma grande diferença em sua vida, sendo um deles seu próprio filho.
A conseqüência desse projeto é que cada um dos alunos que participou dele aprendeu uma grande lição. De que 'Quem você é,faz sim, uma Grande Diferença'.
Você não precisa passar isso adiante para ninguém... Nem para duas nem para duzentas pessoas. Por outro lado, se quiser, pode enviar para aquelas pessoas que significaram ou significam algo para você, sejam quantas forem. Ou por outro lado, simplesmente sorria quando lhe escrevo porque você é muito importante para mim. Quem você é na minha vida, faz muita diferença para mim, e eu queria que todos
vocês soubessem disso. Eis aqui a sua fita azul!
(autor desconhecido)
sexta-feira, 18 de janeiro de 2008
Roteiro completo
Dia 10 estarei de volta no escritório. Mas graças a Deus esse dia está beeeem distante ainda e prefiro pensar no que me espera antes de embarcar, na Europa latina (que ainda não tive o prazer de conhecer) e em Baires.
Acabei desistindo de incluir Madri no roteiro. Não ia conseguir bancar hospedagem por lá. Apesar de ter caído, o Euro ainda está caro.
Agora toca curtir a viagem antes da viagem: ler, planejar, imaginar, sonhar. Comprar presentinhos para levar. Pensar se levo a mala de rodinhas ou a mochila (a mala!). Entrar no Clima Tempo para ver como evolui a temperatura por lá - se fosse hoje, MUITO FRIO me esperaria.
É isso ai. Chega de sonhar, vamos realizar!
Barcelona, ai vou eu!
Agora está tudo definido. Que comece a contagem regressiva!
quarta-feira, 16 de janeiro de 2008
Parem o mundo que eu quero descer
Essa rotina me mata... Essa falta de perspectiva da coisa mudar LOGO. Logo tipo já. Ainda hoje. Ou no máximo até o fim do mês... Socooooooooorro!!!!
segunda-feira, 14 de janeiro de 2008
Almoço de ano novo
Fomos ao Vila Milagro – restaurante com uma cozinha saudável, sem ser completamente vegetariano. É a segunda vez que como lá e novamente gostei muito.
Para começar, trazem um aperitivo não-alcoólico. Dessa vez foi um suco de capim-limão (ou seria erva cidreira?), da vez passada, clorofila. E água.
Minha pedida foi suco de abacaxi com morango (copiando a Dé), filé de abadejo com molho de shiitake, batatas assadas e suflê de cebolinha, que estava bem leve e delicioso.
Os pratos vêm muito bem servidos. O salmão está escondido ai debaixo e tem exatamente esse tamanho todo. Confesso que comi tudo apenas porque estava delicioso demais para ser deixado no prato. Espaço para a sobremesa, nem pensar.
De noite servem pizza quadrada. Ainda não provei para contar.
Vila Milagro
Rua Áurea, 313 – Vila Mariana
Tel.: 11 5083-1734
www.vilamilagro.com.br
Inferno astral nada infernal (ufa!)
Infelizmente desde que fui apresentada ao termo essa fase de 1 mês antes do aniversário foi sempre bastante infernal, tanto que mesmo o reveillon dos últimos 4 a 5 anos não foi leve.
Ao que tudo indica a nuvem negra se dissipou. De uma boa vez, diz meu mapa!!! Já não ia sem tempo, Plutão-anão.
Ufa, como é bom respirar mais leve e aproveitar o reveillon e o aniversário depois de um longo e tenebroso inverno (e primavera, verão, outono...).
Que venha 2008!
Verbos terminados em "ar" (ou: o ar da vida)
Encontrar
Olhar
Avaliar
Desejar
Abraçar
Beijar
Agarrar
Amassar
Almoçar
Jantar
Ficar
Voltar
Telefonar
Marcar
Reencontrar
Sonhar
Materializar
Desejar (de novo)
Realizar
Inalar
Respirar
Suspirar
... não necessariamente nessa ordem
sábado, 12 de janeiro de 2008
sexta-feira, 11 de janeiro de 2008
Cada uma!
Isso acontecerá amanhã na linha 6 do metrô de NY.
Maiores detalhes são dados pelos organizadores do evento, o grupo Improv Everywhere. O convite do evento pode ser lido também no blog Ainda bem que eu fui embora.
Quando será que vão copiar a idéia por aqui?
Ebaaaaa!!!!
Recebi de uma amiga, que recebeu de outra amiga, que tirou do jornal O Metro (aquele de distribuição gratuita nos faróis).
1. Sempre que possível, corra peladão pela casa gritando: “Tô peladão! Ebaaaaa!”
2. Nunca perca a chance de dar um beijinho ou um abraço em alguém que estiver ali, dando sopa.
3. Não tenha medo de puxar conversa com alguém interessante. Aponte para o céu e diga: “Óia! um avião grande!” Siga conversando naturalmente.
4. Tire uma soneca depois do almoço onde quer que esteja. (Lembrete: menos ao volante).
5. Desenhe no boxe do banheiro enevoado pelo vapor. Ao concluir cada desenho, ou mesmo apenas deixar a palma de sua mão impressa, diga: “Ebaaaaaa!”
6. Vire mais cambalhotas. Um mínimo de três por semana. Diga “ebaaaa!” antes e depois de cada evolução.
7. Pule na cama. Mas não muito perto da beirada. Diga reptidamente “ebaaa-ebaaaaa-ebaaa!”.
8. Minta deslavadamente. Mas nunca em causa própria.
9. Convide todo mundo para tudo: “Vâmo deitá no chão, pessoal?”, “vâmo tomá suco, pessoal?”, “vâmo naná, pessoal?”.
10. Acorde bem cedo e berrando a plenos pulmões. Só pare quando alguém vier lhe abraçar.
11. Tenha medo da sua comida.
12. Acredite nas versões alternativas. Por exemplo: que um trovão pode perfeitamente ser o pum de um elefante voador gigante.
13. Diga “obrigado” e “por favor” sempre, mesmo que fora de contexto.
14. Use o MSN Messenger ou Skype para fazer uma videoconferência com seus avós, durante a qual dance, corra, vire cambalhotas e identifique interessantes partes do seu corpo como o nariz e a bunda.
15. Mostre o seu pé para as visitas. Olhe de forma atenta e não sem curiosidade para a extremidade e comente: “Ó...o pé”. Depois de alguns segundos de silêncio respeitoso, sugira que a visita mostre o pé dela para você.
16. Convide sua mãe para passear quando ela menos espera.
17. Encontre as formas ocultas nas coisas: uma torrada que parece um coração, um guardanapo dobrado que parece um pato ou uma luva que parece um cavalo. Diga “ebaaaa!” sempre que isso acontecer.
18. Quando fizer uma gracinha que todo mundo goste, repita.
19. Chore rápido e esqueça por que chorou mais rápido ainda.
20. Sinta orgulho das coisas que consegue fazer sozinho, mas nunca sinta vergonha de pedir ajuda para quem você ama.
21. “Ebaaaaaaaa!”
11a Fiaflora já tem data
Ano passado foi a primeira vez que visitei a feira (antes nem sabia que existia...). Gostei muito.
Assisti a uma palestra do paisagista Raul Canovas. Também gostei muito. Da palestra e dele.
Nos vemos por lá!
Delícias
* sorriso de bebê
* perceber que uma criança de 2 anos sabe quem você é, lembra do seu nome, te relaciona a pessoas ou a um ambiente mesmo que vocês tenham se visto pela última vez há mais de um mês
* fingir que não viu que a mãe dela deu uma dica
* ganhar um presente de aniversário das mãos dessa criança e ver a alegria dela saindo por todos os poros ao te ajudar a abrir o presente
* um cheiro que trás lembranças
* algo que você não sabe exatamente o que foi e que te fez lembrar de uma pessoa ou de uma situação deliciosa e que você havia esquecido completamente como foi importante
* encontrar um conhecido na rua, no metrô, no supermercado
* arrumar o armário e encontrar um botão, uma pedrinha, um palito, um pedaço de papel, uma fita... algo que só para você tem significado
* fazer um programa sozinha e sentir-se muito bem acompanhada
* realizar um sonho
* reconhecer que realizou um sonho
* cheiro de terra molhada, de chuva, de grama cortada
* fazer uma receita que deixa a casa inteira com aquele aroma irresistível
* cheiro de Natal
* a capacidade de fazer novas lembranças boas a cada instante da vida
* a liberdade de escolha, ainda que nem sempre façamos as corretas
* observar um cachorro brincando, um gato se espreguiçando (e fazer o mesmo)
* tomar banho de chuva e depois um banho gostoso e pôr uma roupa seca
* banho de cachoeira depois do susto inicial da água congelante
* andar descalça
* andar descalça em pedrinhas que fazem massagem, que machucam e logo sentir o alívio de chegar na grama macia
* ter um sapato para pôr quando o chão está gelado
* tirar o sapato apertado e calçar uma hawaianas que já tem o formato do seu pé
* cama arrumada e com lençóis fresquinhos com aquele cheirinho de amaciante
* casa limpinha
* a sua casa, mesmo que não esteja tão limpinha assim
* a sua casa, o seu quarto, porque lá é permitido tirar a roupa e simplesmente jogá-la num canto quando se está cansado e sem saco de pendurar no cabide
* arrumar a montanha de roupas jogadas num canto que você nem se deu conta como foi possível que chegasse àquele tamanho - se ver livre da avalanche e poder usar a cadeira / o móvel / o chão de novo
* ter óculos escuros quando o dia está radiante e ensolarado como hoje
* poder ficar em casa num dia chuvoso, fazendo "nada"
* ouvir o despertador e se dar conta que esqueceu de desligar e pode dormir mais um pouco
* madrugar num sábado e lutar contra o sono para fazer algo divertido como ir para a praia, fazer uma trilha
* cheirinho de protetor solar, mesmo quando você não está na praia
* chorar vendo filme, lendo um livro, vendo novela (e estar sozinha para que ninguém caçoe da gente)
* dar preferência aos pedestres nas ruas ou fazer a gentileza de deixar outro motorista entrar na sua frente sem esperar que eles agradeçam por isso
* se alegrar quando eles lembram de agradecer pela gentileza
* água para quem tem sede
* o primeiro gole de uma cerveja estupidamente gelada num dia quente como hoje (humm, quanto falta mesmo para o happy hour?)
* poder ir ao banheiro quando se está apertado - depois de ter ficado por muito mais tempo que o necessário no trânsito infernal de Sampa é ainda melhor!
* amigos, amigos e mais amigos, que lembram de você e simplesmente aparecem sempre nos momentos mais cruciais da vida
* dar um presente a alguém simplesmente porque deu vontade
* ganhar um presente inesperado, assim, sem mais nem menos
* alguém mexendo no cabelo da gente, mesmo que esse alguém seja uma menininha brincando de cabeleireira e que quase nos deixa carecas
* colo, cafuné, abraço apertado, cheiro no cangote, vontade de não largar mais
* olho no olho, aquele com o brilho de paquera
* ler nas entrelinhas e não ter certeza se está entendendo direito e ai criar situações para poder tirar a dúvida
* tirar a dúvida, mesmo quando se chega à conclusão de que não era como você queria que fosse
* sensação de alívio
* fazer novos amigos
* sentir empatia imediata por alguém simplesmente pelo jeito que disse oi
* tomar atitudes e fazer ao invés de somente pensar e desejar
* criar espaço para coisas novas na vida
* tomar coragem, prender o fôlego e mergulhar
* perder o medo
* acreditar
* errar, aprender e não voltar a cometer o mesmo erro
* ensinar e compartilhar
*
Nossa. Essa lista é infindável, poderia continuar aqui, divagando, por horas. Alguém quer acrescentar algo?
quinta-feira, 10 de janeiro de 2008
O céu de Sampa 454 anos atrás
Janeiro tem programação especial no Planetário do Ibirapuera
Em janeiro, a cidade completa 454 anos no dia 25 e no dia 26 o planetário do Ibirapuera comemora 51 anos.
Para contemplar estas datas especiais o planetário preparou uma programação especial, com banho de lua, virada astronômica, dentre outras atividades. Confira a programação e aproveite!
Banho de Lua
Sábado 12/01 às 20h: Observações com telescópio para o público, gratuito. Em caso de mau tempo a observação fica impossibilitada.
25 de janeiro, sexta-feira – ANIVERSÁRIO DE SÃO PAULO
* das 10h às 14h: Observação solar com telescópio – monitoria do CASP– Clube de Astronomia de São Paulo.
Gratuito - lado externo do Planetário.
* 14h: “O céu da fundação de São Paulo em 1554”
Os participantes farão um reconhecimento dos astros que brilhavam no céu de São Paulo no ano da sua fundação.
Palestrante: Irineu Gomes Varella, equipe de produção Científica dos Planetários de São Paulo.
Apresentação na cúpula
Evento gratuito; entrega individual de ingressos 1 hora antes do início da programação para quem estiver na fila.
Mais informações no site da Prefeitura.
iPod de abacaxi
Agora ao menos uma delas tem nome, sobrenome e prêmio em mãos para contar história: foi "chupar" (acho esse termo muuuito estranho) um picolé de abacaxi e ao invés dele encontrou um iPod na embalagem. Adorei, ela merece.
segunda-feira, 7 de janeiro de 2008
Curso de leitura nas entrelinhas
O que devo levar?
A Pri já me espera ansiosa em Lisboa.
Em Madri procurarei um albergue.
Tá faltando só fazer as malas.
Galera do surf
A água verde, transparente, sem águas-vivas (!) e quentíssima. Lavei a alma. Bem-vindo seja 2008!
Às 12h30 já estava de volta em casa.
Seguiu-se um almoço leve de verão e algumas cervejas.
De noite, churras.
Ahhhhh!!! Isso sim que é sábado. Semana que vem tem mais.
sexta-feira, 4 de janeiro de 2008
Estou necessitada
Ano passado passei quase um mês na casa dos meus pais em Buenos Aires. Foi muito bom, mas não foram férias com maiúsculas em negrito, daquelas planejadas, imaginadas, sonhadas.
É dessas que preciso. De verdade.
Estou estressada com o trabalho, com a rotina, com os planos para o futuro, com a necessidade de tomar decisões, com as responsabilidades, com a vontade de mudar de planeta ou ao menos de cidade. Com os sonhos de vida que não sei ao certo como começar.
Preciso de férias. Daquelas que compramos passagem, pensamos no que colocar na mala, vamos ao aeroporto, desembarcamos num lugar desconhecido. Onde aos olhos de turista tudo é perfeito, tudo é lindo, nada aborrece. Longe de contas, de cachorros com fome ou vontade de passear, de dia de tirar o lixo, dia da Maria, dia dos recicláveis. Longe dos engarrafamentos que já sabemos em que trechos acontecem. Dos faróis que sei serem demorados o suficiente para tirar as sobrancelhas usando o espelho retrovisor.
Ou seja: longe de mim mesma. Da Elena do dia-a-dia. De tudo que me impede ver com clareza o que quero e o que preciso fazer. Dessa mesma névoa que nos tira a coragem de fazer o que sabemos ser o melhor, o mais correto e o necessário.
Ontem uma amiga que está morando em Portugal desde maio de 2007 ligou para desejar feliz ano novo. Eu estava "a passear" com a Lila, então ela voltou a ligar mais tarde. A conversa foi curta, porém produtiva. Novamente ela insistiu que eu devo ir visitá-la. Confesso que pela primeira vez pensei (e estou pensando) seriamente no assunto. O custo assusta, é verdade. Bastante quando envolve planos que aos olhos de terceiros parecem meio suicidas e que requerem economizar, não gastar. Mas não faz mal, melhor gastar com isso que com anti-depressivos.
quinta-feira, 3 de janeiro de 2008
Por que será?
Para não perder o costume, as receitas dessa época do ano invariavelmente incluem o bacalhau. Cozido, assado, desfiado, em postas, bolinhos, risotos, cozidos, sanduíches, com batatas e cebolas, quente, frio...
Por que será que eu não gosto?
Ou melhor, por que será que todo mundo gosta, menos eu?