Há tempos que venho com vontade de tomar banho de chuva num dia quente em que as gotas caiam gordas, cheias, deliciosas.
Ontem fiz isso.
Sai para caminhar e vi o céu pesado, cinza-chumbo. Sentei na praça onde minha avó levava a meu irmão e a mim quando eu tinha menos de cinco anos, fiquei sentada carregando as baterias enquanto as crianças brincavam e corriam e gritavam e pulavam e escorregavam e balançavam, esperando a chuva chegar. As primeiras gotas nem me tocaram, a árvore debaixo da qual minha avó se sentava ainda é a mesma e fornece bastante proteção.
Quando as gotas começaram a me molhar, sai andando. Ainda havia algumas famílias com crianças (inclusive bebês de colo) por lá, curtindo a tarde quente (e chuvosa). Começaram a ir embora. Os artesãos já tinham recolhido seus produtos.
Fui andando em direção a casa. Feliz, molhada.
Só quando estendi minha blusa e ela começou a pingar no chão que me dei conta do quanto havia me molhado.
Foi uma delícia meu banho de alma.
Esse foi o primeiro blog que nasceu no idos de abril de 2006 e levou quase um ano para realmente começar a existir. Tinha de tudo (e ainda tem). Alguns assuntos apareciam com muita frequência e ocasionaram a criação de outros dois blogs: o Colorindo a Paisagem e o Nem Só de Caviar. Bem-vindos a todos eles!
domingo, 8 de março de 2009
sexta-feira, 6 de março de 2009
Viver a vida
Estou passando por uma fase meio complicada em minha vida. Na verdade, minha vida está em stand-by, pausada, enquanto a de meu pai não volta mais aos eixos (ele está se recuperando de um AVC e requer ajuda para tudo).
Por mais difícil que seja, fico pensando em alternativas para ter algo de vida própria enquanto vivo a vida de meu pai. Isso requer muitos estratagemas. E assim cheguei nesse Do meu mundo, que me deu mais vontade de continuar tentando, porque às vezes a gente se esquece de insistir em ter qualidade de vida, vai se deixando levar.
Mas não somos folha seca de árvore para sermos levados quando chove, quando venta ou quando nos varrem por ai, somos?
Por mais difícil que seja, fico pensando em alternativas para ter algo de vida própria enquanto vivo a vida de meu pai. Isso requer muitos estratagemas. E assim cheguei nesse Do meu mundo, que me deu mais vontade de continuar tentando, porque às vezes a gente se esquece de insistir em ter qualidade de vida, vai se deixando levar.
Mas não somos folha seca de árvore para sermos levados quando chove, quando venta ou quando nos varrem por ai, somos?
quinta-feira, 5 de março de 2009
Mais uma sobre o consumo consciente
A campanha do Instituto Akatu diz: um terço daquilo que você compra, vai para o lixo. Alarmante.
Com consciência, poderíamos melhorar muito o problema da fome.
Mais informações aqui.
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