Esse foi o primeiro blog que nasceu no idos de abril de 2006 e levou quase um ano para realmente começar a existir. Tinha de tudo (e ainda tem). Alguns assuntos apareciam com muita frequência e ocasionaram a criação de outros dois blogs: o Colorindo a Paisagem e o Nem Só de Caviar. Bem-vindos a todos eles!
terça-feira, 31 de agosto de 2010
sábado, 28 de agosto de 2010
Zôo de Buenos Aires
Semana passada participei de uma celebração à Pacha Mama (mãe terra). Em agosto fazem-se oferendas a ela para que a primavera venha boa e ajude em tudo o que a terra nos dá quando plantamos. Isso foi no Jardim Botânico e como acabou cedo, resolvi atravessar a Av. Las Heras e entrar no zoológico de Buenos Aires, algo que não fazia desde minha adolescência.
Dentro do zoológico - pano de fundo: prédios da cidade
O zôo vende uma ração balanceada que ode ser dada a certos animais - há uns escorregadores de comida nas jaulas dos animas que a podem receber. Mas as pessoas são teimosas e querem alimentar também os demais. E esse alimento faz mal às girafas, por exemplo. Como as jaulas são pequenas e estamos tão perto que quase as podemos tocar, voluntários ficam marchando junto a elas e repetindo incansáveis vezes: 'Chicos, no se puede dar de comer a las girafas'
O zôo vende uma ração balanceada que ode ser dada a certos animais - há uns escorregadores de comida nas jaulas dos animas que a podem receber. Mas as pessoas são teimosas e querem alimentar também os demais. E esse alimento faz mal às girafas, por exemplo. Como as jaulas são pequenas e estamos tão perto que quase as podemos tocar, voluntários ficam marchando junto a elas e repetindo incansáveis vezes: 'Chicos, no se puede dar de comer a las girafas'
Eles até que se esforçam em melhorar o zôo, mas não conseguem... O lugar é muito pequeno. Por uma questão legal, se desocuparem o terreno para mudar o zôo de lugar terão que devolvê-lo aos herdeiros daqueles que o doaram única e exclusivamente para ser utilizado como zoológico. Está numa região muito valorizada de Buenos Aires, então imaginem só se o governo quer devolver. Por essa restrição de metros quadrados as jaulas são mesmo jaulas: pequenas, feias, cheias de grades. Os pobres animais são verdadeiros prisioneiros, tristes.
Comparando com o único outro zôo que conheço, o de São Paulo, esse beira o mal-trato. E vejam bem: eles têm uma equipe grande de pessoas bem treinadas, muitos voluntários em veterinária e até em paisagismo para melhorar o ambiente, mas simplesmente ficou pequeno.
Na época em que foi criado o conceito de zoológico era outro e havia bem menos bichos. Hoje em dia os zôos mais modernos trocam as grades por vidros, recriam o ambiente natural dos animais, lhes dão espaço. Mas aqui isso é realmente impossível, uma pena.
Resumindo: se vier, não gaste seu rico tempo de turista e seu dinheirinho indo ao zôo de Buenos Aires. Se quiser ver natureza e animais, vá ao bioparque Temaiken (que ainda não conheço), que promete ser bem melhor.
Assinar:
Postagens (Atom)